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RAZÃO SOCIAL: G.R.E.S ACADÊMICOS DO SALGUEIRO


NOME FANTASIA: ACADÊMICOS DO SALGUEIRO
 

TELEFONE: ( 21 ) 3172 - 0518

 

ENDEREÇO: R. SILVA TELES, N° 104

 

BAIRRO: ANDARAÍ                                CEP: 20541-110

 

CIDADE: RIO DE JANEIRO                    UF: RJ

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Atividades de negócios da empresa:

 

ANOS 50

OS PRIMEIROS DESFILES E O PRIMEIRO TÍTULO

 

1960 – Alegoria dos Tambores

Logo após a fundação da nova escola, os trabalhos para o primeiro desfile dos Acadêmicos do Salgueiro começaram. O enredo escolhido foi Uma Romaria à Bahia, de autoria do carnavalesco Hildebrando Moura. O Salgueiro fez um grande desfile e mostrou que aqueles que apostaram na união das escolas do morro estavam certos: no ano de estréia, o Salgueiro conseguiu furar o cerco das outras escolas mais tradicionais, conseguindo um honroso 3º lugar, à frente da poderosa Portela e atrás somente do Império Serrano e da Mangueira. Foi o primeiro passo em direção a uma trajetória de grandes desfiles. Durante os anos 50, os bons resultados da caçula do carnaval carioca conquistaram o público e a escola foi se firmando como uma das grandes dos desfiles das escolas de samba. Figuras importantes do Salgueiro iam surgindo e se destacando no cenário carnavalesco, como os compositores Noel Rosa de Oliveira, Anescarzinho, Geraldo Babão, Djalma Sabiá; as baianas Tia Neném e Tia Maria Romana; Paula, Paulino de Oliveira, Casemiro Calça Larga, Neca da Baiana e Nélson de Andrade, criador do lema: “Nem melhor nem pior, apenas uma escola diferente!”.

Inovando sempre, o Salgueiro mudou o carnaval carioca apresentando enredos que fugiam aos temas patrióticos impostos pelo Estado Novo. Navio Negreiro, sobre a viagem de escravos para o Brasil, de 1957, e Viagem Histórica Pitoresca ao Brasil, sobre a missão do pintor francês Debret no Brasil, de 1959, são dois exemplos da ousadia salgueirense. O ano de 1959 ficou marcado pela entrada de artistas plásticos na confecção do enredo das escolas de samba, quando o pernambucano Dirceu Nery e a suíça Marie Louise criaram um belo desfile que surpreendeu a todos, em especial a um dos jurados: Fernando Pamplona, aluno da Escola de Belas-Artes.

Convidado a produzir o carnaval de 1960, ao lado do casal Nery e do figurinista Arlindo Rodrigues, Pamplona propôs o enredo Quilombo dos Palmares, em homenagem a Zumbi, seguindo uma temática de exaltação ao negro. Um belo samba, a precisão da bateria e as imagens da África e dos Quilombos expostas na avenida encantaram a todos. Apontado como favorito, o Salgueiro foi proclamado campeão, mas dividiu o título com outras quatro escolas.

O primeiro título foi muito comemorado por toda a comunidade salgueirense e não restavam mais dúvidas de que uma nova estética havia sido criada no desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro.

 

 

O GRÊMIO RECREATIVO CULTURAL ESCOLA DE SAMBA MIRIM APRENDIZES DO SALGUEIRO

 

O Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mirim Aprendizes do Salgueiro é a escola de samba mirim representante do G.R.E.S. Acadêmicos do Salgueiro. Todos os anos, a escola participa do desfile oficial das escolas de samba mirins que acontece durante o Carnaval carioca desde 1999 na Marquês de Sapucaí.Conhecida por revelar talentos para o mundo do Carnaval, pelo Aprendizes já passaram Dudu Nobre (cantor), Lucinha Nobre (porta-bandeira), Thiago Diogo (mestre de bateria), Zé Paulo Sierra ( intérprete), entre outros. De olho nessas revelações e formando novos sambistas, a escola mirim tem o orgulho de fazer parte da história do samba. Nossos mestres de bateria, Guilherme e Gustavo, também beberam desta fonte e hoje assumem o comando da Furiosa totalmente preparados para seguirem a tradição de manter as notas 10 do segmento. “Os Aprendizes”, como a escola é carinhosamente chamada, fez parte da fundação da AESM-RIO, entidade responsável pelo desfile das escolas mirins, em 2002. Atualmente, são filiadas à AESM-RIO 17 escolas de samba mirins. O desfile dessas escolas não é competitivo, ou seja, não há uma escola campeã; todas o são! No entanto, a AESM-RIO organiza uma festa para a entrega do Troféu Olhômetro, premiação que contempla os que se destacam no carnaval mirim.

Atualmente, as escolas de samba mirins desfilam no sambódromo na terça-feira de carnaval e contam com um grande público.

 

 

BATERIA NOTA 10

A BATERIA DO SALGUEIRO

Furiosa. Nome de uma orquestra de percussão que pulsa em vermelho e branco. É o ritmo salgueirense que chega para abalar no sagrado terreiro do carnaval. E quando vem… não há quem consiga ficar parado.

 

Quando se ouve a nossa bateria, surge em forma de ritmo, um patrimônio cultural de valor único, forjado na batida do Alujá, o toque sagrado de Xangô, orixá padroeiro do Salgueiro. Um ritmo firme, cadenciado, cheio de ginga. O corpo responde, em louvação.

 

É a Furiosa, bateria que tem Lourival Serra, nosso inesquecível Mestre Louro, como seu maior nome. É a batida de um coração que explode cada vez que ela se posiciona na avenida e abre os caminhos para o nosso cortejo africano que desfila todos os anos.

Consagrada com sete Estandartes de Ouro e várias outras premiações, nossa bateria enche de orgulho os salgueirenses que sentem o corpo arrepiar toda vez que o repique chama e toda escola responde.
Uma apoteose feita de som e de fúria.